Quem era a vítima que morreu após hidrolipo em clínica na zona leste de SP
Paloma Lopes tinha um estúdio de design de sobrancelhas e compartilhava sua rotina de trabalho nas redes sociais. Polícia investiga a morte
SBT News
Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu nesta terça-feira (26) após passar mal durante um procedimento estético realizado na clínica de estética Maná Day, localizada no zona leste de São Paulo. A vítima era designer de sobrancelhas e mantinha seu próprio negócio. Ela era casada com Everton Silveira.
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Nas redes sociais, Paloma compartilhava sua rotina de trabalho e os resultados dos atendimentos. Ela foi certificada pela Beauty Eyes, empresa que oferece curso profissionalizantes, como master em retenção, falsa colagem e adesivos. No Instagram, a página do estúdio de beleza tinha pouco mais de 6 mil seguidores.
Ela contratou o serviço da clínica Maná Day para fazer um procedimento chamado hidrolipo, que retira gordura em regiões específicas do corpo, no caso dela, seria nas costas e abdômen. No decorrer da intervenção, a jovem passou mal e foi levada para o Hospital Municipal do Tatuapé por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo com o boletim de ocorrência, a causa da morte provável foi uma embolia pulmonar. Josias Caetano, médico responsável pela clínica, será investigado pela Polícia Civil. O SBT News entrou com contado com a clínica via redes sociais, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto. O conteúdo será atualizado se houver retorno.
Por meio das redes sociais, o marido de Paloma, comentou sobre o ocorrido e disse que irá investigar possíveis falhas cometidas durante procedimento. “Venho dar a pior notícia da minha vida. Infelizmente a Paloma, minha esposa, fez um procedimento estético e teve complicações. Infelizmente, ela faleceu. Vamos apurar os fatos ocorridos da falha da clínica”, disse ele.
Entenda o procedimento estético que Paloma fez
A hidrolipo é um procedimento para retirar gordura em regiões específicas do corpo, como uma lipoaspiração menor, mas realizada em consultório.
"Você injeta no paciente uma solução de soro fisiológico, anestésico, adrenalina e aspira a gordura", explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS).
Segundo a cirurgiã, a hidrolipo é procurada por ser mais barata em relação à lipoaspiração comum, e requerer uma dosagem baixa de anestesia. A lipoaspiração convencional, que utiliza o mesmo procedimento, retira um volume maior de gordura, necessitando de ser realizada em um ambiente hospitalar, com anestesia geral.
De acordo com Beatriz, a hidrolipo é indicada para pacientes com um corpo magro, para a remoção de pequenos acúmulos de gordura. "Como é um procedimento pequeno, não existe uma pós-operatório demorado, podendo seguir as atividades habituais, sem muita dor", conclui a cirurgiã.