Quedas estão entre as principais causas de morte de pessoas com mais de 65 anos, diz Ministério da Saúde
Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, um em cada três pessoas nessa faixa etária já caíram alguma vez
Nesta segunda-feira (24), celebra-se o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar sobre os riscos desse tipo de acidente, comum na população idosa.
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No Brasil, quedas estão entre as principais causas de morte de pessoas com mais de 65 anos, de acordo com um levantamento do DATASUS, órgão ligado ao Ministério da Saúde. Entre 2013 e 2022, as quedas mataram 70.516 idosos no país.
Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, um em cada três pessoas nessa faixa etária já caíram alguma vez. A maioria ocorre dentro de casa, representando 60% desses casos.
Dona Glaucia, de 85 anos, já tem um histórico de quedas que geraram lesões. Primeiro ela fraturou o pulso, após tropeçar em uma calçada torta e cair deixando seu braço como apoio por falta de um suporte. A queda resultou em uma grave fratura no pulso.
Pouco tempo depois, a idosa quebrou o tornozelo após levantar da cama. Ela afirma que estava tonta quando levantou e acabou caindo e quebrando o tornozelo. O tratamento durou três meses na cadeira de rodas.
Na clínica onde Dona Glaucia faz fisioterapia, a procura de idosos por reabilitação após quedas aumentou 10% em 2024.
"Às vezes 6 a 8 meses de recuperação, às vezes até maior. E esse tempo às vezes traz limitações funcionais. Isso traz problemas até psicológicos, ele fica mais dependente", afirma Camila Campagnucci, fisioterapeuta do Instituto Trata Higienópolis.