Projeto de reflorestamento no Médio Xingu recupera 2,4 mil hectares de floresta amazônica
Meta da concessionária da usina de Belo Monte é chegar a 7,6 mil hectares em 2045
Samir Mello
Programas de conservação da flora e recomposição de cobertura vegetal já ajudaram a restaurar 2,4 mil hectares de floresta amazônica. O projeto é executado pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte. A área equivale a 2.900 campos de futebol iguais ao do Maracanã.
+Grileiros de terras da União faturam R$ 180 milhões vendendo créditos de carbono na Amazônia
Até o momento, foram plantadas 1,5 milhão de mudas nativas e a meta da empresa é recuperar 7,6 mil hectares até 2045. Caso o objetivo seja atingido, corresponderá a 5,5 milhões de mudas de espécies nativas plantadas na região amazônica. Para efeito de comparação, uma árvore plantada corresponde a uma mitigação da emissão de CO2 na atmosfera de 5 a 10 kg por ano.
A concessionária tem dialogado com iniciativas de órgãos do Governo Federal para reflorestamento e preservação da Amazônia, além de promover a restauração ecológica e gerar trabalho e renda para a população local.
“As ações de recomposição vegetal desenvolvidas pela Norte Energia são muito importantes para a manutenção da biodiversidade da Amazônia, ao mesmo tempo que mobilizam e sensibilizam os moradores locais. Em etapas de maior fluxo de plantio já foram empregados mais de 100 trabalhadores de uma só vez. Além de gerar renda, ao desenvolver o trabalho, essas pessoas vão entendendo sobre a importância de manter as áreas de floresta”, explicou Roberto Silva, gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia e um dos líderes do projeto.