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Brasil

Professores e enfermeiros fazem protesto no DF pedindo isonomia salarial e condições melhores de trabalho

Profissionais das duas áreas se uniram em quarta (11) de manifestações na capital federal

Imagem da noticia Professores e enfermeiros fazem protesto no DF pedindo isonomia salarial e condições melhores de trabalho
Protesto de professores e enfermeiros no DF | Divulgação/Luzo Comunicação
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Com pautas de reivindicação específicas, professores e enfermeiros se uniram nesta quarta-feira (11) em dia de protestos no Distrito Federal. Profissionais de educação e saúde se juntaram para pedir isonomia salarial, reestruturação do plano de carreira e melhores condições de trabalho.

No caso dos profissionais de educação do DF, a greve já dura dez dias. De acordo com a Secretaria de Educação, o número de escolas totalmente paralisadas nessa terça (10) correspondia a 102 das 713 unidades públicas, o que representa cerca de 14,3% do total. As demais – aproximadamente 85,7% – seguem funcionando de forma parcial, com adesão variada entre os profissionais de educação.

+ Com greve de professores mantida, estudantes da rede pública do Distrito Federal continuam sem aulas

A pasta informou também, que desde o início da paralisação, a quantidade de escolas com suspensão total das atividades apresentou queda em comparação aos primeiros dias do movimento. Já os profissionais de enfermagem decidiram paralisar as atividades por 12 horas nesta quarta-feira (11).

Profissionais de educação estão em greve há dez dias. Trabalhadores de enfermagem paralisam por 12 horas nesta quarta (11) | Divulgação/Luzo Comunicação
Profissionais de educação estão em greve há dez dias. Trabalhadores de enfermagem paralisam por 12 horas nesta quarta (11) | Divulgação/Luzo Comunicação

Demandas de enfermeiros

O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) informou que, nas unidades hospitalares e serviços essenciais (UTI, PS, Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, CME, UPAs e Samu), o atendimento será mantido com um contingente de 30% dos profissionais para garantir os atendimentos urgentes e inadiáveis.

Na Atenção Primária à Saúde (APS), em policlínicas, serviços eletivos e administrativos, a paralisação de atividades é total.

Sindicato reforçou que os profissionais devem orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus acompanhantes sobre a motivação da paralisação, destacando que o objetivo é garantir mais nomeações, melhores condições de trabalho, valorização profissional e, sobretudo, melhoria na qualidade da assistência prestada à população.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde pontuou que entende que, em um regime democrático de direito, é legítima a luta sindical e que mantém diálogo aberto com as categorias.

A pasta disse também que o concurso público para enfermagem realizado em 2022 ofereceu 101 vagas imediatas e formação de cadastro reserva. Desde então, a secretaria já nomeou 537 candidatos aprovados para o cargo, conforme publicações no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e segue em planejamento para novas nomeações.

"Sindicatos são comandados pela esquerda", diz Ibaneis

Em evento na manhã desta quarta (11), o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), comentou as paralisações de professores e enfermeiros. "Dentro das possibilidades, nós temos dados reajustes. Na educação, por exemplo, demos um reajuste até 2026, e eles já entraram em greve novamente", afirmou.

"É um ano pré-eleitoral e nós sabemos que o sindicatos são comandados pela esquerda", acrescentou. Ibaneis reforçou: "Eu já avisei a todos que aumento salarial não terá nesse ano. A lógica é a mesma para os enfermeiros".

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