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Mulheres vão às ruas no 8/3 contra a violência e com pedidos de igualdade

São Paulo, Rio e Brasília contaram com atos em defesa de direitos; mães afetadas pela guerra também foram citadas: conheça as reivindicações

Mulheres vão às ruas no 8/3 contra a violência e com pedidos de igualdade
Fernando Frazão/Agência Brasil
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Capitais brasileiras registraram protestos em defesa dos direitos das mulheres ao longo deste 8 de março. A data que internacionalmente simboliza o Dia das Mulheres contou com manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além de outras dezenas de cidades. As ações se colocaram contra a violência, que atinge ao menos oito mulheres a cada 24 horas no país.

+ Ao menos 8 mulheres foram vítimas de violência a cada dia de 2023, diz levantamento

Os atos, de sexta-feira (8), também pediram por igualdade de direitos e oportunidades. Ao todo, foram previstas 26 manifestações. Outros movimentos também são planejados para este sábado (9).

Em São Paulo, mulheres foram até a Avenida Paulista com demandas para mais acesso a serviços gratuitos e de qualidade, como educação, água e saúde. Elas também levantaram a pauta de que o aborto não deveria ser criminalizado no país. Atualmente, mulheres podem ser presas em casos de interrupção da gravidez sem autorização.

A demanda veio no mesmo dia em que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou ser necessária uma maior discussão a respeito do tema e defendeu a descriminalização, com avaliação de que prender mulheres não resolve o problema.

“É preciso explicar para a sociedade que o aborto não é uma coisa boa. O aborto deve ser evitado e, portanto, o estado deve dar educação sexual, contraceptivos e amparar a mulher que queria ter filho e explicar para as pessoas que ser contra o aborto, não querer que ele aconteça, tentar evitá-lo, não significa que se queira prender a mulher que passe por esse infortúnio, porque é isso que a criminalização faz”, declarou.

As mesmas demandas foram destaque no protesto do Rio de Janeiro. Mulheres na capital fluminense também destacaram pedidos contra a violência e pela igualdade no mercado de trabalho. "As mulheres são atingidas de várias formas. O sexismo e o patriarcado fragmentam a nossa vida de uma forma, que temos uma lista enorme de bandeiras de luta. Mas uma síntese é a luta pela vida, e uma vida com dignidade", afirma a cientista social Carolina Otávio, que participou do ato.

+ França é o primeiro país no mundo a tornar aborto um direito constitucional

Em Brasília, além do destaque para a desigualdade entre homens e mulheres, as manifestantes também fizeram uma ação em lembrança das mães afetadas pela guerra entre Israel e Hamas. Ao menos 240 cruzes foram pregadas para representar mães palestinas. Segundo divulgações da ONU, ao menos 17 crianças em Gaza perderam os pais ou ficaram separadas as famílias. As mulheres ainda destacaram casos de feminício na capital federal.

*Com informações da Agência Brasil

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