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Brasil

Polícia prende suspeito de feminicídio em Nova Friburgo

Karen Mancini, de 39 anos, foi encontrada morta em sua casa

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A cada 20 dias, uma mulher é vítima de feminicídio no DF
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Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (22) por ser o principal suspeito da morte de sua companheira, Karen Mancini, de 39 anos, funcionária do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na madrugada de sábado (20) e, desde então, a polícia estava em busca do suspeito.

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Karen, natural do Rio de Janeiro, havia se mudado com Clodoaldo Queiroz de Oliveira para Lumiar, distrito de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, no início deste ano. Relatos de familiares revelam uma relação conturbada entre os dois, marcada por episódios de violência. No ano passado, ela registrou um boletim de ocorrência por agressão e obteve uma medida protetiva contra ele. A família ainda conta que, em outra ocasião, Karen teria sido dopada por Clodoaldo, que retirou R$150 mil de sua conta bancária.

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No dia do crime, Clodoaldo chegou a ser encaminhado à delegacia, mas foi liberado após depoimento. Ele havia afirmado à polícia que, após sair para fazer compras, retornou para casa e encontrou Karen caída no chão. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal apontou que a causa da morte foi um "traumatismo craniano encefálico em consequência de ação contundente", indicando sinais de tortura antes da morte.

Casos de feminicídio no Rio

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, 20 mulheres foram assassinadas pelos companheiros em todo o estado nos dois primeiros meses deste ano – 25% a mais do que no mesmo período de 2023. As tentativas de feminicídio foram ainda mais frequentes, com aumento de 54,7%.

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