Polícia Civil pede prisão de PM que matou estudante de medicina durante abordagem em SP
Marco Aurélio Cardenas foi vítima de um disparo de arma de fogo à queima-roupa na escadaria de um hotel
SBT News
A Polícia Civil de São Paulo pediu, na sexta-feira (3), a prisão preventiva do policial militar (PM) que matou o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas com um tiro à queima-roupa. O crime ocorreu em novembro do ano passado, durante uma abordagem, em um hotel na zona sul da capital paulista.
O inquérito policial foi concluído e relatado à Justiça com o pedido de prisão contra o PM Guilherme Augusto Macedo por homicídio doloso eventual (quando assume o risco de matar).
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Na próxima etapa, o Tribunal de Justiça decide se acolhe o pedido - o que transformaria Macedo em réu.
Guilherme Augusto Macedo havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e está afastado das atividades militares. O colega de farda que participou da abordagem no dia do crime também foi suspenso.
Filho de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros, Marco Acosta tinha 22 anos e estava no penúltimo ano para se formar.
*Com informações da Agência Brasil