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O que são caravelas-portuguesas, responsáveis por queimar banhistas em praia do Piauí

Mais de 40 pessoas sofreram queimaduras causadas por uma espécie de cnidário com potencial perigoso; entenda

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Caravelas-portuguesas, apesar de seu visual atraente, possui potencial perigoso | Wiki
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Mais de 40 pessoas sofreram queimaduras causadas por caravelas-portuguesas neste fim de semana em Luís Correia, município do litoral do Piauí. O aumento na presença desses animais marinhos tem gerado alerta entre as autoridades e preocupação entre os banhistas.

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Foram registrados 32 atendimentos no sábado (21), e mais de 15 no domingo (22), de banhistas relatando queimaduras provocadas pelas caravelas, de acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da cidade.

O Corpo de Bombeiros informou que a infestação exige medidas preventivas e uma atenção reforçada. A maioria das vítimas foram crianças, muitas das quais precisaram de atendimento médico imediato após o contato com as caravelas.

O que são caravelas-portuguesas?

A caravela-portuguesa, cujo nome científico é Physalia physalis, é uma espécie de cnidário, ou seja organismos marinhos multicelulares, que se destacam por sua aparência peculiar e potencial perigoso. Composta por duas partes principais, uma delas possui longos tentáculos submersos, enquanto a outra, uma pequena bexiga flutuante, se desloca pela superfície da água empurrada pelo vento – semelhante ao funcionamento dos navios que inspiraram seu nome.

Embora seja visualmente atraente, a caravela-portuguesa é uma das espécies marinhas mais perigosas encontradas no Brasil, sendo também a responsável por um elevado número de acidentes envolvendo banhistas. O perigo reside nos tentáculos, que concentram um potente veneno. Quando há contato com a pele humana, o veneno pode causar dores intensas e queimaduras graves, semelhantes a marcas de chicotes, com casos que podem chegar até ao terceiro grau.

O que fazer em situações de queimadura

De acordo com o Ministério da Saúde, é indicado:

  • Lavar o local afetado com a própria água do mar;
  • Lavar abundantemente o local com vinagre sem esfregar a região acometida;
  • Evitar usar água doce ou urina para lavar o local, isso pode aumentar o inchaço e causar ardor;
  • Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento. Em caso de acidentes graves, há indicação de atendimento de urgência.
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