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Número de mortes sobe 4,6% no Brasil em 2024, diz IBGE

Segundo IBGE, aumento do índice foi um fenômeno nacional

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Do total de idosos em 2050, cerca de 81% deverão morar em países de baixa renda | Pixabay

O país registrou um total de 1,50 milhão de óbitos em 2024, o que representa um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior, conforme as Estatísticas do Registro Civil coletadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados registrados até o primeiro trimestre de 2025.

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+ Número de nascimentos cai 5,8% em 2024 e país registra maior queda em 20 anos, aponta IBGE Segundo o levantamento publicado nesta quarta-feira (10), a maior parte desse crescimento se concentra na população idosa, com 71,7% das mortes (1,07 milhão) ocorrendo na faixa dos 60 anos ou mais.

O aumento de 5,6% nos óbitos dessa faixa etária (57.133 a mais) é um ponto de atenção. No geral, 90,9% das mortes foram por causas naturais. No entanto, o índice de 6,9% por causas externas ou não naturais — como homicídios e acidentes — é alarmante, especialmente entre a população masculina. Em 2024, o número de óbitos masculinos por causas externas (85.244) foi 4,7 vezes maior que o feminino (18.043).

A sobremortalidade masculina é ainda mais acentuada entre jovens de 15 a 29 anos, onde a taxa é 7,7 vezes superior à feminina. O aumento no número de óbitos foi um fenômeno nacional, afetando 26 unidades da federação. As maiores elevações foram observadas nas regiões Sul (7,4%) e Centro-Oeste (6,2%), com destaque para o Distrito Federal (11,6%). Roraima foi o único estado a registrar queda (-5,7%).

Na comparação por sexo, ocorreram 815.608 óbitos masculinos e 678.372 femininos. Embora o aumento percentual tenha sido maior entre as mulheres (5,0%) do que entre os homens (4,2%), a razão ainda favorece os óbitos masculinos, com 120,2 óbitos de homens para cada 100 de mulheres.

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