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Professores das universidades federais negam proposta de reajuste e seguem em greve

Representantes avaliaram como insuficientes aumentos sugeridos pelo governo federal e negociações continuam

Professores das universidades federais negam proposta de reajuste e seguem em greve
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Os professores e técnicos administrativos de instituições federais de ensino superior devem decidir na próxima semana se retornam ou não às atividades. Até lá, seguem as paralisações. Na sexta-feira (19), as categorias receberam uma nova proposta do governo para encerrar a greve, que foi recusada.

O principal motivo da negativa é a falta de acordo em relação ao reajuste salarial do ano vigente, 2024, e a participação de aposentados dos setores nos novos valores de benefícios. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Público (MGI) apresentou uma nova proposta de 9% de aumento salarial em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Também foram apresentados os reajuste: do auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1.000; do auxílio-saúde per capita, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215; do auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90; além de facilitações no processo de progressão de carreira.

A Andes (sindicalização nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) classificou que a proposta avança com “timidez” sobre os questionamentos das categorias. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) classificou a proposta como “irrisória” e se diz decepcionado. A Sinasefe avalia que setores regionais devem recusar a sugestão do governo e manter a greve.

Em comunicado, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fesubral), que está paralisada há 40 dias, disse que os profissionais ficaram indignados. Afirmou que se reunirá com suas bases para discutir o apresentado, "mas a palavra de ordem é que a greve continua".

São 51 universidades e 79 institutos federais (IFs) paralisados. Nos IFs, pelo menos 470 dos 587 campus estão sem aulas desde o início de abril, e as paralisações chegaram no 17º dia. Os trabalhadores reivindicam uma série de melhorias nas condições de trabalho:

  • Reajuste salarial — não aprovado para 2024;
  • Recomposição do orçamento das instituições;
  • Reestruturação da carreira — na 4ª Reunião da Mesa Específica e Temporária, foi apresentada a proposta de diferença salarial ao docente que progride na carreira de 4,5%, 0,5 ponto percentual acima do valor anterior;
  • Exoneração de interventores;
  • Revogação de instruções normativas aprovadas nos governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) — não apresentada.

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