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“Não dá para dizer do que foi”, diz colega sobre morte de voluntário no RS

Cardiologista Leandro Médice teria sofrido um infarto fulminante dentro de alojamento em São Leopoldo

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Um colega do médico cardiologista Leandro Médice, natural do Espírito Santo e que foi ao Rio Grande do Sul ajudar as vítimas da tragédia, suspeita do infarto fulminante que o amigo teria sofrido, na manhã de segunda-feira (13), dentro de um alojamento em São Leopoldo.

O Conselho Regional de Medicina afirmou, em nota, que Leandro sofreu um infarto fulminante, mas o dermatologista não acredita nessa possibilidade. “Não dá para dizer do que foi, porque se ele tivesse passado mal de infarto, pelo menos ele teria me chamado, ele é cardiologista. Foi uma morte repentina, provavelmente ele não sofreu”, afirmou José.

O médico estava deitado quando a morte foi constatada. O dermatologista Carlos José Cardoso, que foi com o amigo na missão, foi acordar Leandro, quando viu que ele não respondia e ao colocar a mão no amigo, o corpo de Médici estava frio.

Médice tinha 41 anos e, horas antes de viajar ao Rio Grande do Sul para atuar como voluntário gravou um vídeo. “Hoje estou fazendo uma coisa diferente. Pela primeira vez estou partindo em uma missão humanitária. O Sul está precisando da gente. Saímos um pouco do conforto do consultório e emendamos nessa missão”, afirmou o cardiologista.

O cardiologista saiu de Vitória na madrugada de domingo (12), junto com outros dois amigos, colegas de profissão. A intenção era passar dois dias atendendo e ajudando as vítimas.

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