Moraes dá 15 dias para PGR decidir se vai oferecer denúncia sobre Bolsonaro
Ex-presidente teria pedido ao seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que falsificasse seu cartão de vacina contra a Covid-19
A Procuradoria-Geral da República terá 15 dias para decidir se vai oferecer denúncia sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a falsificação de documentos de vacinas da Covid-19. O tempo foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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Segundo as investigações da Polícia Federal, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. O objetivo do grupo, segundo a organização, seria “manter coeso o elemento identitário em relação a sua pauta ideológica - no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.
Os achado da PF constataram também que o ex-presidente “agiu com consciência e vontade” ao exigir que o seu registro de vacinação fosse fraudado para ser incluso no registro de vacinação contra a Covid-19.
Em depoimento à PF em maio de 2023, Bolsonaro negou que tenha pedido ao seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que falsificasse seu cartão de vacina. Na ocasião, o ex-presidente afirmou que não haveria motivo para tal ação, já que o certificado não era exigido em viagens internacionais.