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Brasil

Menina de 1 ano que se afogou em balde segue internada em UTI no Distrito Federal

Quadro de saúde da criança é delicado e inspira cuidados médicos intensivos; segundo família, região não tem saneamento básico adequado

Imagem da noticia Menina de 1 ano que se afogou em balde segue internada em UTI no Distrito Federal
Quando bombeiros chegaram, menina já estava em parada cardiorrespiratória. Atendimento começou antes, por telefone | Divulgação/CBMDF
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A garotinha de 1 ano e 6 meses que se afogou em um balde no Distrito Federal segue internada. O quadro de saúde dela é delicado e inspira cuidados médicos intensivos. O utensílio estava no imóvel para armazenar água, já que, de acordo com a família, a região não tem saneamento básico adequado.

A menina foi transferida para o Hospital da Criança de Brasília ainda na segunda-feira (18) e continua entubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela respira com a ajuda de aparelhos e não há previsão de alta.

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A mãe da pequena confirmou que o estado de saúde da criança ainda preocupa. "Estamos aqui e ela já ela está estável. Já mexeu as perninhas, os bracinhos, conversei com ela, ela ouviu minha voz, mas ainda está entubada, respirando pelos aparelhos. Já é um avanço dela, já tá mexendo, né? Vai esperar para fazer um uma tomografia, esperar de 24 horas a 72 horas, para ver se o organismo vai reativar, para ver se não vai dar alguma infecção", relatou.

A garotinha estava em casa com a mãe, na comunidade de Santa Luzia, na Cidade Estrutural, e um irmãozinho, de dois anos. Enquanto a mulher cuidava da organização de casa, eles brincavam juntos, até que a pequena teria caído sozinha dentro do balde cheio de água.

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"Na Santa Luzia, onde a gente mora, a água é ruim. Aí, a gente tem que aproveitar e quando cai, a gente tem que correr e encher as coisas. Eu sempre deixo o balde reservado com água, têm três, os outros dois são maiores, as crianças não conseguem ter alcance. Já esse outro que aconteceu o ocorrido, acho que é do tamanho dela. Ela estava brincando com o irmãozinho dela, jogando os brinquedinhos lá dentro, mas toda hora eu estava indo lá e tirando eles", contou a mãe.

A tenente Letícia Medeiros, do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), informou que quando os socorristas chegaram no local do afogamento, já encontraram a menininha em parada cardiorrespiratória, mas que atendimento começou a ser feito ainda por telefone.

"Uma militar passava todas as orientações do que fazer, quais manobras executar para manter a criança viva, até a chegada do resgate. Após as manobras de reanimação, ela foi transportada inconsciente e em estado grave para o Hospital do Guará, que era a unidade de saúde mais próxima", destacou.

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O CBMDF alertou que acidentes domésticos envolvendo crianças são recorrentes e que todo cuidado é pouco. "Crianças não podem ficar sem supervisão de adultos, nem por um instante. E não é só risco com água, balde, piscina… Além de afogamentos, existem outros riscos dentro de casa, por isso é tão importante monitorar", disse.

"Medicamentos devem ser mantidos em locais fora de alcance, materiais de limpeza também e nunca devem ser trocados de embalagem, colocados em frascos de refrigerantes, por exemplo. Atenção também com móveis que podem ajudar a escalar e alcançar janelas, cabos de panelas para fora do fogão, tomadas de energia destampadas... Tudo pode virar uma arma para provocar acidentes", acrescentou a oficial Letícia.

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