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Brasil

Marinha corrige número de mortes confirmadas em desabamento de ponte

Órgão chegou a divulgar 11 mortos, mas corrigiu dado neste sábado (28): são 9 mortos e 8 pessoas desaparecidas

Imagem da noticia Marinha corrige número de mortes confirmadas em desabamento de ponte
Equipes trabalham na busca por vítimas do desabamento de ponte no Rio Tocantins | Reprodução
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O comando da Marinha divulgou uma nota neste sábado (28) em que corrige o número de mortos e desaparecidos no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins. A autoridade chegou a divulgar 11 mortes, mas confirmou óbito de 9 pessoas. Outras 8 pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, são 18 vítimas – uma pessoa foi resgatada com vida.

O trabalho de buscas submersas pelas vítimas no leito do rio Tocantins chegou a ser suspenso porque o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) identificou risco de desabamento dos pilares e do restante da estrutura. A ponte, construída em 1960, desabou no último domingo (22). Mas foi retomado e, na tarde desta sábado, estão sendo realizados os primeiros mergulhos dependentes pelos militares da Marinha. Este método permite uma maior permanência dos mergulhadores submersos.

Segundo o comandante geral dos resgates, contra-almirante Coelho Rangel, as operações de mergulho foram interrompidas na sexta-feira (27) por segurança: "As equipes de mergulho estão operando muito próximo ao pilar da ponte, então tivemos que parar. Vamos esperar o laudo do DNIT confirmando a segurança estrutural para retomar as buscas dentro de um raio seguro."

Fábio Nunes, diretor de infraestrutura do DNIT, disse que um equipamento de monitoramento será utilizado para acompanhar deslocamentos da estrutura de forma precisa, de quatro a cinco vezes ao dia, para avaliar riscos para os socorristas.

As buscas continuam com barcos, motos aquáticas e também por terra. Entre os desaparecidos estão três familiares da estudante de enfermagem Emanuelly Ribeiro, que desabafou: "Perder um familiar é difícil, imagine três ao mesmo tempo. E foi mais doloroso ainda por a gente estar esperando eles para comemorar Natal e Ano Novo, como a gente sempre fazia juntos."

A queda da ponte é alvo de inquérito da Polícia Federal e sindicância do DNIT. Enquanto isso, equipes trabalham na construção de portos para permitir a travessia por balsas para garantir o acesso da população e o transporte de produtos.

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