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Brasil

Justiça mantém prisão de cabo do Exército acusado de atropelar e matar policial militar no Rio

Carla Cristiane Bon foi atingida enquanto trabalhava na Linha Amarela; acusado admitiu estar alcoolizado

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Carros envolvidos em acidente ficam destruídos; viatura foi parar em cima de mureta | Reprodução
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A Justiça decidiu manter a prisão do cabo do Exército, Kayky Moisés Esposito Santos, de 21 anos, acusado de atropelar e matar a policial militar Carla Cristiane Teixeira Bon. O crime aconteceu na madrugada do dia 17, na Linha Amarela, altura de Del Castilho, no Rio de Janeiro.

O corpo da terceiro sargento foi enterrado nesta terça-feira (18) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, com honras militares. Colegas de farda e familiares se emocionaram durante a cerimônia, que também contou com um protesto pedindo o fim do baseamento de viaturas da Polícia Militar em vias expressas.

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Antes do enterro, viaturas da PM realizaram uma homenagem na Linha Amarela.

Atropelamento e prisão

Carla estava em serviço e fora da viatura quando foi atingida. Um colega que a acompanhava sofreu ferimentos na perna, mas já recebeu alta. O motorista, Kayky Moisés, foi preso em flagrante e admitiu em depoimento que estava alcoolizado no momento do acidente. Ele foi autuado por homicídio e segue detido.

Horas antes do atropelamento, o cabo do Exército postou vídeos em uma rede social mostrando que participava de uma roda de samba na Zona Oeste do Rio. Nas imagens, ele exibia um balde com bebidas alcoólicas.

O Exército informou que instaurou um procedimento administrativo para investigar as circunstâncias do caso.

Histórico da vítima

Carla Cristiane Bon tinha 39 anos, era casada e deixa dois filhos. Ingressou na Polícia Militar em 2012 e atuava na Coordenadoria de Polícia Pacificadora, onde tinha a missão de acolher famílias de policiais feridos ou mortos em serviço.

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