Publicidade
Brasil

Justiça do Rio mantém prisão de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

Acusada da morte do filho, em 2021, Monique teve prisão preventiva reavaliada, mas seguirá detida

Imagem da noticia Justiça do Rio mantém prisão de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel
Monique Medeiros | Fernando Frazão/Agência Brasil
• Atualizado em
Publicidade

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu, por unanimidade, manter a prisão de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel. A decisão vem após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que a 7ª Câmara Criminal reavaliasse a cada 90 dias a prisão preventiva da mulher, acusada de participar da morte do filho em março de 2021.

+ Caso Henry Borel: Gilmar Mendes determina prazo para que presídio explique agressões a Monique Medeiros

A defesa da acusada alegou que a reavaliação da medida cautelar deveria ser feita pelo juiz de primeira instância. No entanto, segundo o ministro Gilmar Mendes, o decreto de prisão não foi emitido pelo juízo de primeiro grau e, por isso, não cabe a ele a reavaliação da medida cautelar.

"A manutenção da prisão preventiva da recorrida apresenta medida absolutamente imprescindível para resguardar os meios e os fins da ação penal de origem. Faz-se necessária a manutenção da custódia preventiva, no caso concreto, notadamente para a garantia da ordem pública, conveniência da instrução e para assegurar o máximo possível a aplicação da lei pena", destacou o relator, desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto.

Monique Medeiros é acusada, junto do ex-vereador Jairo Souza dos Santos Junior, o Jairinho, de tortura e homicídio contra Henry Borel. Eles foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídio qualificado (por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e gerou intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 14 anos), tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.

Relembre o caso

Henry Borel foi assassinado no dia 8 de março de 2021, no apartamento onde morava com a mãe, Monique, e o padrasto, Jairinho. O laudo de necropsia do Instituto Médico Legal indicou 23 fraturas pelo corpo da criança, que morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração hepática.

Henry Borel tinha 4 anos quando foi morto | Reprodução
Henry Borel tinha 4 anos quando foi morto | Reprodução

Monique Medeiros e o então namorado, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, são acusados de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo.

A mãe do menino também responde por crime de falsidade ideológica, por prestar declaração falsa ao hospital onde a criança foi levada, já sem vida.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade