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Justiça determina transferência de 7 chefes de facção para presídios federais após megaoperação no Rio

Eles serão levados para unidades de segurança máxima fora do Estado; decisão atende a pedido do governador Cláudio Castro

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Megaoperação no Rio de Janeiro | Divulgação/Fernando Frazão/Agência Brasil
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A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta terça-feira (4), a transferência de sete líderes da facção Comando Vermelho (CV) de presídios de segurança máxima no Estado para unidades federais.

A decisão foi tomada após pedido do governador Cláudio Castro, feito logo depois da megaoperação policial que resultou em 121 mortes e 113 prisões no fim de outubro.

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De acordo com o Tribunal de Justiça, os presos transferidos já tinham condenações por tráfico de drogas e não foram detidos durante a megaoperação.

Eles seguirão provisoriamente em unidades de segurança máxima do Rio até a conclusão dos trâmites para envio a presídios federais. Os locais não foram divulgados.

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Na decisão, o juiz responsável destacou que o papel do Judiciário na execução penal é equilibrar o princípio da ressocialização com a necessidade de segurança pública, especialmente diante do risco de reincidência e comando de crimes a partir dos presídios.

“A inclusão em estabelecimento federal de segurança máxima visa interromper a comunicação ilícita entre o preso e sua organização criminosa, garantindo a segregação qualificada e restabelecendo a efetividade da função preventiva e repressiva da pena”, escreveu o magistrado.

Veja a lista dos presos e condenações

  • Arnaldo da Silva Dias (“Naldinho”) – 81 anos e 4 meses de prisão;
  • Carlos Vinicius Lírio da Silva (“Cabeça do Sabão”) – 60 anos e 4 meses;
  • Eliezer Miranda Joaquim (“Criam”) – 100 anos e 10 meses;
  • Fabrício de Melo Jesus (“Bicinho”) – 65 anos e 8 meses;
  • Marco Antônio Pereira Firmino (“My Thor”) – 35 anos e 5 meses;
  • Alexander de Jesus Carlos (“Choque”) – 34 anos e 6 meses;
  • Roberto de Souza Brito (“Irmão Metralha”) – 50 anos e 2 meses.
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