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Justiça determina prisão imediata de motorista que atropelou e matou a ciclista Marina Harkot

José Maria da Costa Júnior foi condenado no início de 2025 a 12 anos de prisão pelo crime; o TJSP negou o pedido da defesa pela anulação do julgamento

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O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, nesta quarta-feira (5), a prisão imediata de José Maria da Costa Júnior, condenado a 12 anos de prisão por atropelar e matar a ciclista Marina Harkot, em novembro de 2020.

A decisão foi proferida pela 11ª Câmara de Direito Criminal durante o julgamento dos recursos do Ministério Público (MP) e da defesa do empresário. Por unanimidade, os desembargadores atenderam o pedido do MP para que o réu fosse preso imediatamente e, por maioria de votos, recusaram o pedido da defesa pela anulação do julgamento que o condenou em janeiro e mantiveram a pena fixada em plenário.

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Relembre o caso

Marina Kohler Harkot, de 28 anos, morreu após ser atropelada por José Maria, que dirigia em alta velocidade, na madrugada de 8 de novembro de 2020, na Zona Oeste da capital paulista.

Marina fazia doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e estudava o uso de bicicletas por mulheres na cidade. Ela pedalava quando foi atingida pelo motorista, que dirigia bêbado um Hyundai Tucson.

Após fugir do local do acidente, José Maria foi flagrado pela câmera de segurança de um elevador conversando e rindo com uma mulher.

No início deste ano, ele foi condenado a 12 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de homicídio doloso qualificado por dolo eventual, já que assumiu o risco de matar ao dirigir embriagado.

Além disso, o réu deverá cumprir seis meses de detenção em regime aberto por embriaguez ao volante e mais seis meses no mesmo regime pela omissão de socorro, pois deixou o local sem prestar ajuda à vítima. O julgamento desta quarta-feira analisou o recurso apresentado pela defesa.

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