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Invasão de hospital no Rio expõe aumento da violência perto de unidades de saúde

Cerca de 700 ocorrências de violência foram registradas neste ano em áreas próximas a hospitais do estado do Rio

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O caso dos oito criminosos armados que invadiram um hospital no Rio de Janeiro para matar um homem internado acendeu um alerta. Apenas neste ano, já foram 698 registros de violência em áreas próximas a unidades de saúde.

Para a Secretaria Municipal de Saúde, as principais causas são a falta de planejamento com ações coordenadas e a internação de detentos em hospitais que não são prisionais.

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Novas imagens da invasão mostram Lucas Fernandes de Souza chegando baleado ao Hospital Pedro II, na tarde de quinta-feira (19), após ser vítima de uma emboscada. Ele foi atendido pela equipe médica.

Horas depois, um grupo de milicianos armados entrou na unidade. Um dos criminosos usava um falso uniforme da Draco, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas. Eles circularam por diferentes setores do hospital em busca de Lucas, que já havia sido transferido para a enfermaria. Minutos depois, os invasores fugiram.

No dia seguinte, um dos suspeitos de participar da invasão foi encontrado morto em Santa Cruz, mesmo bairro onde funciona o hospital. Ao lado do corpo estava o colete falso da Draco.

Erlan Oliveira Araújo teria sido executado pelos próprios comparsas, que temiam ser presos.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro afirma que só recebeu os dados da Saúde após a repercussão na imprensa — e que ainda apura as informações. A secretaria defendeu ainda a união entre as esferas públicas no combate ao crime.

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