Integrantes do governo reagem a explosões e falam em “ataque” e “ato antidemocrático”
Duas explosões foram registradas nos arredores da Praça dos Três Poderes. Uma pessoa morreu
Nas redes sociais, integrantes do governo reagiram às explosões registradas em Brasília na noite desta quarta-feira (13).
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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, falou em “ataque às instituições” e “atos antidemocráticos”.
“Os ataques às instituições são ataques à democracia e ao povo brasileiro. A Polícia Federal já instaurou inquérito e investiga quem são os responsáveis pelas explosões no Anexo IV da Câmara dos Deputados e na Praça dos Três Poderes”, escreveu Pimenta no X (antigo Twitter).
Ele continuou: “Cada vez mais, a defesa da democracia, o combate à intolerância e à política de ódio que contaminou setores da sociedade se tornam fundamentais. Não podemos, em hipótese nenhuma, naturalizar atos antidemocráticos. Nós vamos seguir trabalhando pela reconstrução do nosso país e pela união do povo brasileiro, todos aqueles que forem contra isso, serão derrotados mais uma vez.”
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O ministro das Comunicações. Juscelino Filho, citou "ataques contra a democracia". "Repudio com veemência o ocorrido nesta noite em Brasília. É preciso investigar com rigor as explosões em frente ao STF e nas proximidades da Câmara dos Deputados, bem como reforçar que não haverá tolerância com desrespeito e ataques contra a democracia e nossas instituições", disse em publicação no X.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou o episódio como “ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados”. “Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu Messias, também no X.
Ao todo, foram ouvidas duas explosões. A primeira, em um carro localizado em uma rua próxima à Câmara dos Deputados. A segunda nos arredores do Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi localizado o corpo.
Os palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu passaram a ser mais protegidos pelo Exército, após o incidente. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso.