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INSS começa a devolver descontos indevidos para herdeiros e pensionistas

Solicitações poderão ser feitas a partir desta quarta (19); cerca de 800 mil pessoas sofreram descontos de entidades associativas

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Sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília | Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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O governo começa, nesta quarta-feira (19), o processo para que herdeiros e pensionistas de beneficiários já falecidos solicitem a devolução dos valores descontados indevidamente por entidades.

A medida abrange as cobranças realizadas entre março de 2020 e março de 2025. Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 800 mil pessoas sofreram descontos de entidades associativas em seus benefícios nesse período.

+ Herdeiros poderão pedir devolução de descontos indevidos do INSS feitos após morte de segurados

Para quem já recebe pensão por morte, o pedido de devolução pode ser realizado pelo titular por meio do Meu INSS, Central 135, PrevBarco ou em uma agência dos Correios. O governo informou que o valor será dividido entre todos os titulares.

No caso de herdeiros, inicialmente é necessário comprovar a condição de herdeiro:

  • Acesse o Meu INSS;
  • Procure por "Consultar Descontos de Entidades Associativas";
  • Selecione a opção "Consultar Descontos - Benefício de Pessoa Falecida - para o Sucessor ou Herdeiro";
  • Siga para "Pedir Análise";
  • Junte a documentação que comprova a condição de sucessor/herdeiro;
  • Escritura Pública ou Alvará Judicial, com a autorização expressa para a contestação no processo de ressarcimento em nome dos sucessores;
  • Documento de identificação e comprovante de endereço do solicitante;
  • Em seguida, é possível solicitar a devolução da mesma forma que pensionistas.

O governo adiou por mais três meses o prazo de contestação dos descontos indevidos nos benefícios do INSS. Anteriormente, a data estava até dia 14 de novembro. Agora, foi estendida até 14 de fevereiro de 2026.

Foram registradas mais de 6 milhões de contestações de beneficiários por descontos não reconhecidos de entidades associativas. Com a adesão de mais de 3,7 milhões de pessoas ao acordo, já foram devolvidos R$ 2,54 bilhões.

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