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Brasil

Indígenas Munduruku protestam e bloqueiam trecho de rodovia no Pará

Grupo manifesta contra lei que flexibiliza mineração em áreas protegidas

Imagem da noticia Indígenas Munduruku protestam e bloqueiam trecho de rodovia no Pará
Grupo pede a revogação da Lei 14.701/23 em manifestação | Reprodução
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Indígenas da etnia Munduruku ocupam, desde a madrugada desta terça-feira (25), o trecho da BR-163, no km 25, próximo a Itaituba, no Pará. O bloqueio foi feito devido a um protesto contra uma lei que flexibiliza mineração em áreas protegidas. O grupo queimou materiais e segurou cartazes para demonstrar a insatisfação do grupo.

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A revogação da Lei 14.701/23, que dispõe sobre o reconhecimento, a demarcação, o uso e a gestão de terras indígenas, é solicitada pelos manifestantes. Eles chamaram a determinação como “Lei do Genocídio Indígena”. A Legislação também criou o Marco Temporal que será debatido na Câmara de Negociação do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (26).

Alessandra Korap, uma das líderes do movimento, informou que os indígenas continuarão a manifestação na BR-163 até que o ministro Gilmar Mendes ouça os povos indígenas para revogar a lei, considerada por eles inconstitucional. Ela aponta que o grupo não apoia a discussão na Câmara de Conciliação do STF.

Apenas médicos, pacientes e ambulâncias estão sendo liberados pelos Munduruku para transitar no trecho. Carretas e carros particulares não conseguem passar pelo local. Cerca de 90 pessoas, entre caciques e lideranças formaram uma "muralha" no km 25, da Transamazônica.

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Além da etnia Munduruku, diferentes associações e entidades indígenas, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Associação Pariri, participam do protesto.

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