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Brasil

Ibama aprova simulado de emergência da Petrobras na Margem Equatorial

Órgão pediu ajustes adicionais, que serão entregues pela companhia até sexta-feira (26)

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Sondas para a exploração na bacia da Foz do Amazonas | Divulgação/Agência Petrobrás
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou, na quarta-feira (24), a Avaliação PréOperacional (APO) da Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas, na região da Margem Equatorial. O simulado de resposta a emergência, realizado pela companhia em agosto, faz parte da etapa final do processo de licenciamento ambiental para a exploração na região.

No parecer, o Ibama destacou a estrutura apresentada pela Petrobras, bem como o caráter inédito da atividade executada, dados aos desafios logísticos da região. O instituto, no entanto, solicitou a incorporação de ajustes ao plano de proteção apresentado pela companhia, “de modo a contribuir para o processo de melhoria contínua da estrutura de resposta”.

Em comunicado, a Petrobras informou que irá revisar o plano conforme as observações apontadas no parecer e reapresentará o documento ao Ibama até sexta-feira (26). Caso o novo plano seja aprovado, a expectativa da companhia é receber em breve a licença ambiental para a perfuração de um poço no chamado “bloco FZA-M-59”, na costa do Amapá, onde as equipes irão investigar a existência de petróleo.

“A Petrobras segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial brasileira, reconhecendo a importância de novas fronteiras para assegurar a segurança energética do país e os recursos necessários para a transição energética justa”, disse a companhia.

A Petrobras vem tentando obter o licenciamento para explorar a Bacia da Foz do Amazonas desde 2020. Em diversas vezes, o pedido foi negado pelo Ibama por inconsistências técnicas, sobretudo devido à falta de garantias de segurança ao meio ambiente em possíveis acidentes com derramamento de petróleo.

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Isso porque a bacia da foz do Amazonas é considerada uma região de extrema sensibilidade socioambiental por abrigar Unidades de Conservação (UCs), Terras Indígenas (TIs) e mangues. A área também é conhecida por possuir uma grande biodiversidade marinha, com espécies ameaçadas de extinção, como boto-cinza, boto-vermelho, cachalote, baleia-fin, peixe-boi-marinho, peixe-boi-amazônico e tracajá.

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