GSI tenta identificar se explosão em Brasília foi ação de lobo solitário
Órgão de inteligência do Executivo busca relação com grupos extremistas da região Sul do Brasil
Responsável pela segurança da Presidência da República, profissionais do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciaram uma apuração para tentar identificar se o homem suspeito de acionar uma bomba caseira em um carro e morrer após explosão na frente do Supremo Tribunal Federal agia sozinho ou se ele foi orientado por alguém.
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A apuração para saber se ele é um "lobo solitário", conforme profissionais do GSI, é importante para identificar se ele faz parte ou não de um dos 250 grupos extremistas identificados pelos investigadores e que agem na região Sul do Brasil. O veículo em que artefatos explodiram tinham placa de Santa Catarina, registrado na cidade de Rio do Sul.
O nome do suspeito pelas explosões não foi divulgado oficialmente. Em um primeiro momento, a suspeita é que as duas explosões estejam relacionadas.
Por volta das 19h30 desta quarta-feira (13), duas explosões ocorreram nos arredores da Praça dos Três Poderes, uma em um estacionamento da Câmara dos Deputados, a outra, na frente do Supremo Tribunal Federal.
Após esse incidente, o Exército reforçou a segurança nos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu. Foi iniciado o plano escudo, que se trata de uma série de medidas de segurança, tanto físicas, quanto cibernéticas.
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De acordo profissionais do GSI, foram feitas varreduras em várias salas dos prédios presidenciais. A Esplanada dos Ministérios foi isolada também por policiais militares, por ordem do governolocal.
Ao menos duas investigações já foram abertas, uma pela Polícia Federal e outra pela Polícia Civil do DF.
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