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Estudantes de faculdades viram alvos de criminosos em SP: "Vem pra se matar de estudar e acaba roubado"

Para driblar onda de assaltos, alunos espalharam cartazes em áreas perigosas e criaram aplicativo que mapeia crime

Imagem da noticia Estudantes de faculdades viram alvos de criminosos em SP: "Vem pra se matar de estudar e acaba roubado"
Vítimas de assalto, estudantes divulgaram cartazes com alerta de roubo e criaram aplicativo que mapeia crime | Reprodução
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"A gente corre o risco de vir, estudar e voltar para casa sem os nossos pertences. A gente estuda como? Tem vezes que chego a faltar porque viram pessoas sendo roubadas, eu falo 'hoje eu não vou'". Esse é o depoimento de Barbara Cavalcante, estudante universitária que sente medo de ter o celular e os pertences roubados em São Paulo.

Segundo o coronel Roberto Alves, especialista em segurança pública, assaltantes têm colocado estudantes como alvos, sejam de instituições públicas ou particulares, pela falta de estrutura urbana no entorno das faculdades e pela distração no celular.

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"Os estudantes acabam sendo vítimas da vulnerabilidade de locais, baixa iluminação, movimentação reduzida e em momentos de distração", diz Alves.

Um levantamento do SBT apontou que, somente em janeiro e fevereiro de 2025, 480 roubos de celulares foram registrados entre a Barra Funda, zona oeste de São Paulo, e o Tatuapé, zona leste, área onde ao menos três faculdades estão localizadas, incluindo a de Barbara está localizada. Considerando outros objetos, furtos e roubos passaram de 50 casos por dia, no mesmo período.

Solução dos estudantes

Estudantes criam aplicativo para mapear roubos | Reprodução
Estudantes criam aplicativo para mapear roubos | Reprodução

Alunos da Universidade Federal do ABC, em Santo André, que também estavam sendo vítimas de assalto, desenvolveram um aplicativo em que as vítimas denunciam o horário, o dia e o crime sofrido.

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O aplicativo mapeia a área onde os crimes ocorreram e indicam zonas de perigo tanto para estudantes quanto moradores da região evitarem. Nomeado de UFAB Conecta, a plataforma conta com mais de 7 mil usuários.

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