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Dono da marca Dolly vai recorrer à Justiça após condenação por crime ambiental

Ao SBT Brasil, Laerte Codonho nega as acusações e afirma que uma das assinaturas apresentadas pela denúncia contra ele foi falsificada

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O empresário Laerte Codonho, dono da marca de refrigerantes Dolly, foi condenado a 11 anos de prisão por corrupção e crime ambiental. Ele foi acusado de desmatamento de uma área preservada em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo. De acordo com a denúncia, Codonho teria pago propina a policiais e funcionários públicos para dar andamento à construção de um empreendimento.

O empresário nega as acusações e questiona a diferença entre decisões da Justiça nas varas cível e criminal.

"Nós temos uma situação absurda. Nós temos um juiz criminal que me condena por eu estar fazendo uma obra com problema ambiental. E por outro lado, eu tenho na mesma comarca, o juízo cível falando pra eu concluir logo a obra. Se eu tivesse uma obra com problemas, obviamente que o juiz não ira pedir pra eu concluir a obra, teria me embargado a obra", afirmou.

Na sentença, Codonho foi condenado por corrupção ativa, crime ambiental e também por falsificação.

"Nós pedimos um exame grafotécnico, porque eu disse que a assinatura não era minha. Foi feito o exame com autorização desse juiz. E mesmo assim, eu estou sendo condenado? Eu não consigo entender", afirmou o empresário em entrevista ao SBT Brasil.

Segundo a decisão judicial, Laerte Codonho terá que pagar uma multa de R$ 500 mil. O empresário vai recorrer à Justiça.

O Ministério Público de São Paulo e o Tribunal de Justiça foram procurados pelo SBT para falar sobre o caso, mas até o fechamento desta reportagem as instituições não responderam aos pedidos.

Leia também: Ministros decidem sobre impedimento de Dino e Zanin em julgamento do golpe nesta semana

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