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Brasil

Comitê que cuida de doações por Pix ao RS define como valor será distribuído para vítimas

Famílias desabrigadas e de baixa renda vão receber R$ 2 mil e parte dos R$ 93 milhões arrecadados será usada para compra de cobertores

Imagem da noticia Comitê que cuida de doações por Pix ao RS define como valor será distribuído para vítimas
Chuva no Rio Grande do Sul | Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
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O comitê formado para definir a distribuição do dinheiro arrecadado pela campanha "SOS Rio Grande do Sul", que reúne doações por Pix para as vítimas da tragédia climática que afeta o estado, anunciou neste sábado (11) que cada família que antender os critérios receberá R$ 2 mil.

A campanha arrecadou R$ 93,4 milhões e os integrantes do comitê consideraram que essa divisão poderá levar a ajuda a mais pessoas -- as chuvas já afetaram mais de dois milhões no estado.

Pelas regras estabelecidas, ficou definido que as famílias contempladas devem atender os critérios:

  • as que ficaram desabrigadas ou desalojadas por causa das inundações (mesmo as que já retornaram para suas residências);
  • as inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) ou no CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar);
  • as que não são contempladas pelo programa Volta por Cima, criado pelo governo do estado para enfrentar essa mesma tragédia;
  • as que têm renda de até três salários mínimos.

O comitê anunciou que vai usar uma parcela do montante para comprar 30 mil cobertores para os desalojados. O item se tornou mais urgente desde que as temperaturas no estado caíram. As peças custaram R$ 660 mil.

O restante do que foi arrecadado será distribuído diretamente para as vítimas da tragédia. "Se o dinheiro entrasse no caixa do governo, se tornaria um recurso público e teria uma série de exigências para investir. Como sai de uma conta de entidade privada, o beneficiado poderá comprar material de construção, medicamentos ou alimentos quando não estiver mais em assistência direta", disse o secretário da Casa Civil do estado, Artur Lemos.

A modalidade de doação foi alvo de críticas, pelo valor não entrar diretamente no caixa do estado, mas sim a uma entidade privada, administrada por um comitê. A definição e divulgação das regras vieram após uma repercussão negativa do processo.

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