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DNA da floresta: estudo genético promete preservar espécies e impulsionar a bioeconomia

Projeto mapeia o código genético de animais e plantas da Amazônia para orientar ações de conservação e fortalecer a produção sustentável na região

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Um projeto inédito no Brasil está usando a genética para proteger animais ameaçados e incentivar o uso sustentável dos recursos da floresta.

O trabalho, conduzido por instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Instituto Tecnológico Vale (ITV), já estuda animais como o peixe-boi-da-Amazônia, resgatado por ribeirinhos ou apreendido de caçadores. Hoje, 61 estão sob cuidados no Inpa, e os dados genéticos podem permitir solturas mais precisas, com base na região de origem.

+ Estudo revela diversidade genética no Brasil com mais de 8 milhões de variantes

A iniciativa já mapeou 413 espécies e identificou até agora 23 genomas de referência, que é uma espécie de “mapa” do DNA, de animais como a onça-pintada e a ararajuba. O objetivo do projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira (GBB) é chegar a 80 genomas e usar essas informações para orientar ações de conservação.

O estudo também inclui a flora da Amazônia. Com as informações genéticas, será possível identificar a origem de madeiras extraídas ilegalmente, indicar onde reflorestar e melhorar o cultivo de produtos como o açaí, a castanha e o pirarucu. A expectativa é que o conhecimento científico contribua para conservar a biodiversidade e fortalecer a economia baseada na floresta.

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