Brasil

Mesmo sem licença, rapel e bungee jump continuam sendo praticados no Viaduto Sumaré, em SP

Atividade resultou em um acidente de uma jovem se feriu na cabeça em salto irregular de bungee jump; práticas são proibidas há 20 anos

O Viaduto Sumaré, na Zona Oeste de São Paulo, virou ponto frequente de saltos irregulares de bungee jump e descidas de rapel. A prática, que atrai aventureiros e parece divertida, esconde um risco enorme.

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Na semana passada, uma jovem se feriu gravemente ao bater a cabeça na estrutura do viaduto durante um salto.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram pessoas descendo de rapel e até se jogando do viaduto com cordas elásticas presas aos pés.

Em alguns vídeos, as pessoas descem lentamente. Em outros, o impacto é tão forte que assusta quem está em cima e quem acompanha lá embaixo.

Acidente recente quase termina em tragédia

O caso mais grave aconteceu na semana passada. Durante um salto de bungee jump, Thatiane, convidada por um amigo, bateu a cabeça com força na viga do viaduto.

O impacto foi tão forte que pessoas no topo da ponte ouviram o barulho. O amigo que filmava achou que ela havia morrido.

Dias depois, ela começou a sentir dores de cabeça intensas e só então percebeu o risco que correu.

Atividade é proibida no local há duas décadas

Quem passa pelo Viaduto Sumaré nos dias de salto não imagina que essas práticas são totalmente irregulares.

Segundo a prefeitura rapel e bungee jump estão proibidos há 20 anos no local. Grupos não têm licença para operar, não há ambulância ou estrutura de emergência e as atividades estão sujeitas a multa.

A proibição foi decretada após mortes e acidentes graves no viaduto. A fiscalização é responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana (GCM), mas moradores afirmam que os saltos acontecem quase todo fim de semana.

Mesmo proibidas, atividades são vendidas pela internet

Nossa produção entrou em contato com uma das empresas que promove os saltos. A marcação é simples e rápida: basta enviar uma mensagem.

Em resposta, a empresa afirma que realiza as modalidades no local “há anos”, mesmo sem autorização da prefeitura.

Na internet, qualquer pessoa consegue comprar pacotes com facilidade.

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