Brasil
Corregedor da Penitenciária de Mossoró critica falta de vistorias nas celas por parte de servidores
Juiz federal Walter Nunes defendeu a construção da muralha de 1.200 m ao redor da unidade onde dois presos fugiram em fevereiro
Leonardo Cavalcanti
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Foz do Iguaçu (PR) — O corregedor da penitenciária federal de Mossoró (RN), Walter Nunes, criticou a falta de vistoria nas celas por parte dos servidores. Em 14 de fevereiro, dois presos fugiram na unidade de segurança máxima, e só foram recapturados 50 dias depois.
"Houve falha, não é possível ter câmara pelas regras penitenciárias, mas a vistoria dos servidores pode e deve ser feita", disse Nunes, que participa do Fórum Nacional de Juízes Federais Criminais, que está sendo realizado em Foz do Iguaçu (PR).
Nunes voltou a defender a construção da muralha de 1.200 m ao redor da penitenciária. "Se a gente tivesse muralha, essa fuga não teria acontecido. Há quantos anos a gente fala desse negócio de muralha? Pelo que me lembro, 2012, 2013", disse o corregedor.
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"É caro. A imprensa bate. Mas quando acontece um episódio, abriram as torneiras, agora a gente vai construir. Muralha de 1.200 metros, blindada, vale a pena conhecer. É uma muralha mesmo, não é muro", afirmou Nunes.
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