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"Crime organizado não triunfará", diz ministro em Comissão na Câmara

Lewandowski foi convocado para tratar da fuga e recaptura de dois detentos do presídio federal de Mossoró e do veto de Lula ao PL das saidinhas

"Crime organizado não triunfará", diz ministro em Comissão na Câmara
Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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A pedido dos deputados Sanderson (PL-RS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Rodrigo Valadares (União-SE), Sargento Gonçalves (PL-RN) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, participou na tarde desta terça-feira (16) de uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Ele foi convocado para tratar da fuga e recaptura de dois detentos do presídio federal de Mossoró (RN) e do veto do presidente Lula ao projeto de lei das saidinhas.

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Ao ser perguntado por Nogueira sobre possíveis omissões e responsabilidade que culminaram na fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró, o ministro afirmou que o parlamentar havia "colocado o dedo na ferida" e que foi "surpreendido" com a fuga.

"Consta que o Comando Vermelho de outros estados ajudou na fuga, providenciando dinheiro e veículos para que pudessem se locomover”, disse Lewandowski. “Determinei que a polícia federal fizesse inquérito para apurar responsabilidades criminais”, continuou, em sua primeira participação na Câmara na função de ministro.

"O esforço foi muito intenso para recapturá-los, que vai servir de exemplo, e temos a certeza que o crime organizado, tenha a sigla que tiver, não triunfará no nosso país. Protocolos de segurança foram revistos. E garanto que nenhum detento mais se evadirá das penitenciárias federais", afirmou Lewandowski, revelando também que o custo da operação para recapturar os condenados foi de cerca de R$ 6 milhões.

"Um valor compatível com o esforço de recaptura bem sucedida, com várias lições importantes".

Saidinhas

Lewandowski também abordou a sanção com veto do presidente Lula do projeto que aborda saídas temporárias de presos.

"Assumo essa responsabilidade pela sugestão do veto. O presidente manteve a prisão de presos perigosos, que cometeram crimes graves. Quem cometeu crime hediondo, latrocínio, estupro e quem cometeu crime com violência e grave ameaça. Praticamente o direito à saída é restrita a um universo muito pequeno. Hoje, estão no semiaberto 118 mil presos", explicou.

"Esse número agora é reduzidíssimo, de direito à dita saidinha, a estelionatário que dá cheque sem fundo. O presidente se preocupou com o direito dos presos em visitas às suas famílias, princípio fundamental da Constituição, da dignidade humana, da individualização da pena", continuou.

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