COP30: segundo dia foca em discussões sobre clima, cidadania e direitos indígenas

O segundo dia da COP30 em Belém, nesta terça-feira (11), tem como destaque o lançamento de relatórios de monitoramento climático, discussões sobre cidadania e a abertura de eventos paralelos com foco na agenda indígena. Serão, ao todo, 118 eventos oficiais, entre debates, palestras, apresentações e mesas.

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O Relatório Anual de Ação Climática Global, elaborado pelas Nações Unidas, marca os 10 anos do Acordo de Paris e mostra que, embora haja avanços — como a duplicação da capacidade global de energia renovável e a ampliação da participação de atores não estatais — o progresso ainda é insuficiente para limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C.

Autoridades brasileiras também marcam presença na COP30 nesta terça. O ministro das Cidades, Jader Filho, tem agenda o dia todo em eventos sobre Águas, Financiamentos, Habitação e Saneamento Básico. Ele participa, no final da manhã, de reunião de Alto Nível de Governança.

Já o do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, participa de um workshop sobre como acelerar soluções para reduzir os efeitos das mudanças climáticas contra a fome e a pobreza.

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A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e Frederico Siqueira, ministro das Comunicações, participam de um diálogo sobre programa de cidadania Marajó, na Zona Verde, espaço da COP30 reservado para sociedade civil, instituições públicas e privadas.

Até o final do dia, Macaé Evaristo também discute a Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, com a presença de defensores do sul global, em UM debate moderado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos.

Mais tarde, a ministra acompanha a abertura da Aldeia COP, considerado o principal espaço de convivência, hospedagem e mobilização dos povos indígenas durante a COP30 e que deve acolher 3 mil pessoas, entre delegações indígenas nacionais e internacionais.