Publicidade
Brasil

Celular no carregador com corpo molhado: adolescente morre eletrocutada na Paraíba; veja riscos

De acordo com a Polícia Civil, aparelho de jovem estava conectado na tomada no banheiro; saiba como evitar acidentes

Imagem da noticia Celular no carregador com corpo molhado: adolescente morre eletrocutada na Paraíba; veja riscos
Adolescente de 15 anos morreu após sofrer uma descarga elétrica na Paraíba | Reprodução/Instagram/Freepik
Publicidade

Simone de Cássia Galdino, de 15 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto manuseava o celular conectado ao carregador, depois de sair do banho, em Riacho de Santo Antônio, no interior da Paraíba. O caso aconteceu na última sexta-feira (11).

+ Homem de 70 anos é preso por comercializar objetos com símbolos nazistas no Rio

De acordo com informações da Polícia Civil, Simone ainda estava molhada quando tentou desconectar o aparelho da tomada no banheiro de casa. Após o choque, ela caiu desacordada no chão, o Samu chegou a ser acionado, mas ela morreu no local. faleceu.

Segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2024, sete pessoas sofreram choques elétricos envolvendo carregadores de celular — quatro delas morreram. Em 2023, o número foi ainda maior: 23 acidentes e 15 mortes. Em janeiro de 2025, três casos já foram registrados, embora sem mortes até o momento.

+ Exclusivo: Polícia investiga um latrocínio a cada 29 horas em SP; 2 em cada 10 ficam sem respostas

Água aumenta risco de choque?

A água em seu estado puro não conduz eletricidade. No entanto, a água com sais minerais, impurezas e outras substâncias, que sai no chuveiro, por exemplo, é um excelente condutor de eletricidade. Isso é ainda mais potente quando o corpo está molhado, uma vez que ele facilita a passagem da corrente elétrica, segundo a Abracopel.

Instalações elétricas antigas agravam problema

A associação reforça que, além de a vítima estar molhada, muitos acidentes são agravados por falhas nas instalações elétricas.

Desde 1997, a presença do Interruptor Diferencial Residual (IDR) é obrigatória nas construções, mas nem todas as residências contam com o dispositivo. O IDR é responsável por desligar automaticamente o circuito ao detectar uma fuga de corrente, como a que ocorre em situações de choque.

"O DR interrompe, em questão de segundos, a corrente elétrica, evitando mortes", pontua a Abracopel.

Chinelo ajuda?

Apesar de muito comentado, uso de chinelo não garante proteção contra choques elétricos. Em locais secos, pode amenizar risco, mas em áreas molhadas — como banheiros — não oferece segurança adequada.

Como evitar tragédias como essa?

Confira as principais orientações da Abracopel para prevenir choques elétricos:

  • Evite usar celulares durante carregamento, especialmente em ambientes molhados;
  • Procure manter as mãos secas ao manusear fios e plugues;
  • Realize revisões periódicas da instalação elétrica com profissionais qualificados — a cada cinco anos é o ideal, segundo a Abracopel;
  • Desconecte os aparelhos elétricos da tomada quando não estiverem em uso. E, ao sinal de chuva, se o local for alvo de alagamento, retire todos os equipamentos eletrônicos da tomada;
  • Instale um IDR (Interruptor Diferencial Residual) em sua rede elétrica.
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade