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Caso Leandro Lo: ex-PM acusado de matar lutador será transferido para presídio comum em SP

Juíza da 1ª Vara do Júri da Capital aceitou pedido do Ministério Público; julgamento do réu está marcado para novembro

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Caso Leandro Lo: ex-PM responde por homicídio doloso triplamente qualificado - Reprodução
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O ex-policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo em 2022, será transferido do Presídio Militar Romão Gomes para uma unidade prisional comum. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (3) pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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A juíza Fernanda Jacomini, da 1ª Vara do Júri da Capital, decidiu pela transferência na última quarta-feira (1º), após aceitar pedido do promotor João Carlos Calsavara.

Segundo o MPSP, o presídio militar é destinado apenas a agentes que ainda ostentam a condição de militar, seja da ativa ou da reserva, o que não se aplica mais ao caso de Velozo.

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Preso preventivamente desde agosto de 2022, o ex-PM responde por homicídio doloso triplamente qualificado, por motivo torpe, por colocar outras pessoas em risco e por dificultar a defesa da vítima.

Julgamento em novembro

O julgamento de Velozo está marcado para o dia 12 de novembro, às 10h, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O processo já havia sido interrompido em agosto após um desentendimento entre as partes, que levou à dissolução do júri.

Onze testemunhas foram arroladas, e o réu também será interrogado. O Ministério Público pede condenação de pelo menos 20 anos de prisão.

Relembre o caso Leandro Lo

O crime aconteceu em 7 de agosto de 2022, durante um show de pagode em um clube da zona sul de São Paulo. De acordo com as investigações, o policial que estava de folga e em trajes civis se desentendeu com o lutador e, após a discussão, atirou contra ele.

Leandro Lo foi atingido na cabeça, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Velozo fugiu do local e se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte.

O atleta era considerado um dos maiores nomes do jiu-jítsu mundial, multicampeão internacional. A morte dele gerou forte comoção entre atletas, entidades esportivas e a sociedade civil, no Brasil e no exterior.

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