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Caso Daniel: Edison Brittes é condenado a 42 anos de prisão por matar jogador de futebol

Réu confesso foi condenado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação de testemunhas

Caso Daniel: Edison Brittes é condenado a 42 anos de prisão por matar jogador de futebol
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Foi definida, nesta quarta-feira (20) a sentença dos acusados por assassinar o jogador Daniel Corrêa Freitas, morto em outubro de 2018. O resultado ocorreu durante o terceiro dia de julgamento no Fórum de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.

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O empresário e réu confesso Edison Brittes foi condenado a 42 anos, 5 meses e 24 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e cinco casos coação de testemunhas no curso do processo. Ele já cumpre pena em regime fechado e vai permanecer preso, conforme a decisão judicial.

  • Cristiana Brittes, esposa de Edison, foi absolvida pelo homicídio e coação no curso do processo, mas foi condenada pelos crimes de fraude processual e corrupção de menores, com a pena de 6 meses de detenção e um ano de reclusão. No entanto, ela pode responder em liberdade.
  • A filha do casal, Allana Brittes, foi condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação de testemunhas no curso do processo por cinco vezes, com pena de 6 anos e 5 meses. Ela sai presa do Tribunal do Júri, conforme a decisão do juiz Thiago Flores
  • David Volerro, Ygor King e Eduardo da Silva, que acompanharam Edson no carro que levou o jogador espancado ainda vivo no porta-malas, antes de ser morto, para a zona rural de São José dos Pinhais, foram absolvidos dos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
  • Evellyn Perusso foi absolvida da acusação de fraude processual. A defesa afirmou que ela foi coagida por Edison a limpar o local em que o jogador foi morto.

Os advogados de defesa da família Brittes informaram que vão recorrer do resultado do júri. Os advogados de acusação não tinham se manifestado sobre a decisão dos jurados até a publicação da matéria no Massa News, portal de notícias da afiliada do SBT no Paraná.

Júri do Caso Daniel

A decisão do júri popular foi anunciada pelo juiz Thiago Flores após 30 horas de julgamento, iniciado na manhã de segunda-feira (18).

Os interrogatórios dos réus e das testemunhas foram marcados por discussões entre os advogados de defesa e acusação.

Em um dos momentos mais emblemáticos, Edison Brittes alegou ao Tribunal do Júri que havia mentido durante o curso do processo por orientação de seu advogado anterior.

Caso Daniel: relembre o crime

Em 27 de outubro de 2018, o ex-jogador do São Paulo, de 24 anos, foi encontrado morto em uma área rural de São José dos Pinhais. O atleta estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. O jogador foi morto depois de participar da festa de aniversário de Allana Brittes, filha de Edison Brittes, que confessou a autoria da morte de Daniel. A confraternização aconteceu em uma casa noturna de Curitiba e continuou na casa da família Brittes.

Edison alega que encontrou Daniel deitado na cama ao lado de sua então esposa, Cristiana, que estava dormindo. O empresário disse que o jogador teria estuprado a mulher e, por isso, decidiu matar o atleta.

Daniel foi espancado na casa da família por Edison e por outros acusados do crime. O jogador foi levado até um matagal, onde foi degolado e teve o órgão genital cortado.

Com informações da Rede Massa.

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