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Cármen Lúcia critica violência em campanhas eleitorais e pede à Polícia Federal celeridade nas investigações

Sem citar casos, fala de ministra vem um dia após um integrante da campanha de Pablo Marçal ter agredido um assessor

Cármen Lúcia critica violência em campanhas eleitorais e pede à Polícia Federal celeridade nas investigações
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse que vai enviar um ofício para pedir celeridade aos órgãos responsáveis pelas investigações de casos de violência durante o processo eleitoral.

+ Thaís Margarido, candidata à prefeitura de Guarujá, é vítima de atentado a tiros

"Estou encaminhando ofício à Policia Federal, ao Ministério Público Federal e aos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais para que eles deem celeridade, efetividade e prioridade às funções que exercem, de investigação, acusação e julgamento de atos contrários ao Direito Eleitoral e agressivos à cidadania, aos casos de violência da mais variada deformação, que se vêm repetindo neste processo eleitoral em curso e que afrontam até mesmo a nobilíssima atividade da política, tão necessária", disse.

+ Vídeo: Pablo Marçal e Ricardo Nunes batem boca nos bastidores de debate do Flow

Durante a abertura da sessão administrativa desta terça-feira (24), a ministra criticou os recentes episódios de violência, sem citar casos, um dia após um integrante da campanha de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo ter agredido um assessor do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). O episódio ocorreu no fim de um debate do Flow na noite de segunda-feira (24).

+ Depois de levar soco em debate, marqueteiro de Nunes pede proteção à Justiça

Na fala, Cármen pediu que candidatos e assessores se deem ao respeito e que os partidos "tomem tenência", alertando que é são usados recursos públicos nas campanhas, portanto, os partidos não podem compactuar com episódios de violência.

+ Debate do Flow termina com expulsão de Marçal e soco em marqueteiro de Nunes

"Não podem [partidos] pactuar com desatinos e cóleras expostas em cenas de vilania e desrespeito aos princípios básicos da convivência democrática", completou.

Há duas semanas, o candidato Datena (PSDB) agrediu Marçal com uma cadeira durante o debate realizado pela TV Cultura.

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