Brasil bate recorde anual de exportação de café com 46 milhões de sacas até novembro
Estados Unidos, Alemanha e Bélgica lideram a lista como maiores compradores
Yumi Kuwano
Neste ano, o Brasil atingiu o recorde de exportação de café, com 46,399 milhões de sacas enviadas para outros países, antes de completar 12 meses, um aumento de 3,78% em relação ao maior volume registrado até então, em 2020, com 44,707 milhões de sacas exportadas. Em comparação com o ano passado, o crescimento foi de cerca de 20%.
Só em novembro deste ano, o Brasil exportou 4,66 milhões de sacas de 60 kg. O resultado foi 5,4% superior ao do mesmo mês de 2023 e as vendas representaram US$ 1,343 bilhão. Se comparadas as receitas recebidas de janeiro a novembro deste ano (US$11,30 bi) às do mesmo período de 2023 (US$ 9,24 bi), o crescimento foi de 22,3%, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
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Estados Unidos (7,419 milhões de sacas), Alemanha (7,228 milhões), Bélgica (4,070 milhões), Itália (3,702 milhões) e Japão (2,053 milhões) foram os principais importadores. Os EUA foram responsáveis por 16% do total exportado.
O café arábica segue sendo o líder com quase 34 milhões de sacas vendidas, seguido da espécie canéfora (conilon + robusta).
Os cafés de qualidade superior ou certificados com práticas sustentáveis representaram 17,5% das exportações totais brasileiras entre janeiro e novembro, com 8,112 milhões de sacas enviadas ao exterior.
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O volume é 33,5% maior ao registrado nos 11 primeiros meses do ano passado. O preço médio do produto foi de US$ 269,41 por saca, gerando uma receita cambial de US$ 2,185 bilhões (19,3% do total).