Após primeira fuga em penitenciária federal, governo altera regras para todas as prisões
Ministério da Justiça pediu para que dois fugitivos entrem na lista da Interpol; cem policiais federais atuam nas buscas
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, nesta quarta-feira (14), regras mais rígidas para as prisões federais do país. A medida vem como resposta à fuga de dois criminosos que estavam na penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e vale para os demais locais de segurança máxima no país.
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De acordo com o ministério, a determinação foi imediata, e vai revisar todos os equipamentos e protocolos das cinco penitenciárias federais. A medida vai alterar os protocolos de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Brasília (DF) e Porto Velho (RO).
Além da mudança, a pasta atualmente chefiada pelo ministro Ricardo Lewandowski também pediu para que os dois foragidos entrem na lista da organização mundial Interpol, o que inclui informações sobre os criminosos em sistema internacional.
O comunicado ainda cita que mais de cem policiais federais atuam nas buscas de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça. Os dois são do Acre e cumpriam pena por diferentes crimes. Também são apontados como parte da organização criminosa Comando Vermelho.
Ao todo, o governo divulgou o avanço de seis frentes. Ainda fazem parte da lista a mobilização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para monitoramento de rodovias nas ações de busca aos presos. E a ida do secretário Nacional de Política Penais, André Garcia, para investigar, ao lado de uma equipe técnica, o que possibilitou a fuga dos dois criminosos.
Ao SBT News, a Secretaria de Segurança Pública de Estado da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte informou disse dar "total apoio" ao Sistema Prisional Federal para apurar a causa da fuga.