Patinete elétrico compartilhado volta a circular em São Paulo com novas regras
Sumidos da capital após acidentes e falta de regulamentação, patinetes alugados retornam com limite de velocidade e locais específicos para circulação
Marcela Guimarães
Patinetes motorizados tinham sumido da capital paulista após uma série de acidentes e embates sobre a necessidade de regulamentação em 2019. Agora, os veículos de uso compartilhado estão liberados pela Prefeitura de São Paulo. A partir desta sexta-feira (13) eles voltam a circular pelas ruas da capital.
O retorno do veículo tem diversas regras, como a possibilidade de transitar apenas por ciclofaixas, ciclovias e em vias com velocidade máxima de 40 km/h. Um sistema do próprio equipamento impedirá que o motorista ultrapasse o limite.
Ainda de acordo com as novas regras, está proibido circular com o veículo por calçadas, e apenas maiores de 18 anos estão autorizados a usá-lo de forma individual, ou seja, nada de passageiro na "garupa".
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O retorno dos (ou das) patinetes como opção de micromobilidade em São Paulo será feito em fases. Até agora duas empresas foram credenciadas no Comitê Municipal de Uso do Viário para prestar o serviço. Uma delas é a Whoosh, que inicia um projeto piloto na zona Oeste da cidade, com um total de mil patinetes e 88 estações de compartilhamento aprovadas pela Prefeitura de São Paulo.
“A gente começa de forma experimental aqui na região da Subprefeitura de Pinheiros", informou o prefeito Ricardo Nunes (MDB), durante inauguração do serviço na manhã desta sexta. "Você pode baixar o aplicativo, pode fazer o pagamento com pix ou cartão, e tem toda questão de segurança. As patinetes estão sendo utilizadas em várias cidades do mundo e São Paulo, depois de todo o processo de licenciamento e autorizações, inicia hoje a operação”, explicou.