8 de janeiro: PGR foi contra prisão de financiadores de atos golpistas detidos na 25ª fase da Lesa Pátria
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu acatar pedido da PF para prender donos de mercado atacadista suspeitos de bancar acampamento
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra a necessidade de prisão dos financiadores dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, alvos da 25ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (29).
Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, sócios da rede de supermercados Melhor Atacadista, de Brasília, e Diogo Arthur Galvão, foram presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal (PF) pediu as prisões dos alvos. A alegação foi de que não é "conveniente descartar a possibilidade de eles voltarem a cometer ilícitos contra o Estado Democrático de Direito e de incitação ao crime".
"A liberdade de alguém que comprovadamente participou de atos criminosos contra os poderes da República atenta contra a credibilidade do Poder Judiciário, por não adotar medidas tempestivas e adequadas relativas à persecução criminal", pedido de prisão da PF da 25ª fase da Lesa Pátria.
Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e sete implantações de tornozeleira eletrônica para monitoramento dos alvos.
A PF fez buscas em sete Estados, além do Distrito Federal. Em Palmas, capital do Tocantins, foram apreendidas 870 armas e dinheiro vivo, US$ 126 mil, R$ 104 mil e 20 mil euros.