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Brasil

Prefeito de SP diz que ônibus a mais não "fazem frente a esse problema todo"

Ricardo Nunes (MDB) considerou greve no transporte um "ato político e criminoso"

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Movimentação de ônibus em avenida, com passageiros esperando para embarcar
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que os mais de 200 ônibus que a prefeitura acrescentou à frota para suprir a demanda por conta da greve na manhã de 3ª feira (28.nov) não são suficientes. 

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"Por mais que a gente tenha colocado ônibus, são mais de 200 que a gente acrescentou, mas não vai fazer frente a esse problema todo", disse Nunes. O prefeito da capital ainda considerou a greve dos trabalhadores um "ato político, criminoso e irresponsável" dos sindicatos, que "insistem em não cumprir" a determinação da Justiça de ter 80% de efetivo durante a greve. 

Reprodução/SBT

Nunes acompanhou a movimentação dos ônibus na capital no centro de operações da SPTrans. "A gente fez essa ação minimizando um pouco esse transtorno. Obviamente quando você tem essas linhas de metrô e CPTM nesse ato político, são mais de oito milhões de passageiros que circulam, a gente vai ter nosso sistema de transporte coletivo saturado. A movimentação do trânsito está acima da linha do normal pra uma média de terça-feira". 

O prefeito negou o acionamento do sistema Paese de ônibus, que supre a demanda quando é solicitado pelo metrô ou pela CPTM. Segundo Nunes, "como é um ato político muito amplo, a gente não teria condições de fazer qualquer ação dentro dessa magnitude". 

Reprodução/SBT

No centro de operações, o prefeito comparou terminais que são abastecidos por linhas que seguem em funcionamento, mas da iniciativa privada e concessionadas, com terminais onde passam ramais de metrô ou trem que são públicas, com maior movimentação da população. Nunes afirmou que a segurança foi reforçada com guardas civis metropolitanos. 

Além dos 200 ônibus acrescentados à frota, algumas linhas tiveram o percurso estendido para chegar a pontos onde o metrô e os trens não estão em operação. O prefeito ainda acrescentou que os serviços públicos de saúde da cidade seguem funcionando normalmente. 

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