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Sem ônibus no DF: mesmo após Justiça suspender greve, rodoviários mantêm paralisação

DER e Detran liberaram faixas exclusivas a todos os veículos para tentar aliviar trânsito; Metrô opera com o máximo da capacidade

Imagem da noticia Sem ônibus no DF: mesmo após Justiça suspender greve, rodoviários mantêm paralisação
DF sem ônibus: mesmo após Justiça suspender greve, rodoviários mantêm paralisação | Joel Rodrigues/Agência Brasília
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Usuários de ônibus do Distrito Federal amanheceram sem esta opção de transporte público nesta 2ª feira (6.nov). A paralisação dos rodoviários ocorre mesmo após a Justiça suspender a greve, em decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) que atendeu pedido da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF).

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Para tentar aliviar o trânsito, bastante impactado pela paralisação, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e o Departamento de Trânsito (Detran-DF) liberaram algumas faixas exclusivas a todos os veículos:

  • W3 Sul
  • Setor Policial Sul
  • N1
  • S1
  • Estrada Parque Contorno (DF-001), no subtrecho do entroncamento da BR-060 com o acesso à Samambaia ao entroncamento com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075)
  • DF-075 (EPNB), no subtrecho compreendido do entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), ao entroncamento com a DF-001
  • Estrada Parque Taguatinga (DF-085), no subtrecho compreendido do entroncamento com a DF-003 ao entroncamento com a DF-001

O Metrô-DF anunciou ontem que atuaria hoje "com o máximo de sua capacidade". "E, caso necessário, estenderá o horário de pico para transportar os usuários", disse a companhia, em post no X (antigo Twitter).

Greve decretada e decisão da Justiça

A categoria decidiu entrar em greve após assembleia nesse domingo (5.nov). O sindicato informou que os patrões propunham reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica. Os índices, porém, não foram considerados satisfatórios.

O TRT-10 considerou a greve abusiva e impôs multa de R$ 10 mil por hora em caso de descumprimento da decisão. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) também criticou a greve.

"Houve proposta das operadoras e acordo entre as empresas e o Sindicado dos Rodoviários", disse o chefe da pasta, Flávio Murilo Prates, em declaração reproduzida pela Agência Brasília

Hoje, a partir das 14h, está prevista uma reunião de negociação entre operadoras e rodoviários no TRT-10.

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