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Brasil

Guerra entre Israel e Hamas prejudica passageiros e agências de turismo do Brasil

Por ano, 60 mil turistas brasileiros visitam a Terra Santa

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A guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel já trouxe prejuízo para passageiros e agências de turismo no Brasil. Por ano, 60 mil turistas brasileiros visitam a Terra Santa, segundo o consulado-geral de Israel.

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O brasileiro Bruno Javarez tinha fechado um pacote completo, com passagens aéreas e hospedagem para uma viagem de um mês em Israel e Cisjordânia. Ele embarcaria no próximo domingo, mas a guerra adiou o sonho de voltar ao Oriente Médio. Depois de oito ligações e mais de uma hora ao telefone, ele conseguiu o reembolso dos gastos, menos do deslocamento Tel Aviv e Eilat, no sul do país.

A compra por uma empresa estrangeira de voos baratos não prevê reembolso, mas ele pode entrar na Justiça. "Eu perderia esse dinheiro entorno de R$ 600 reais de passagem interna", afirma.

Desde o primeiro ataque terrorista, há quase duas semanas, as companhias aéreas suspenderam os voos para Tel Aviv. As pessoas com viagens marcadas para a região de conflito têm direito de cancelar ou remarcar a passagem sem nenhum prejuízo, já que a segurança é um princípio básico previsto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

É o que diz a advogada Carolina Vesentini, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec): "na hora de comprar e pagar, o consumidor foi e fez. A gente entende que as agências de viagem e companhias aéreas não têm culpa, porém esse dinheiro tem que ser devolvido ao consumidor".

Gerente de uma agência especializada em excursões para a Terra Santa, Lucas Pessini teve que negociar com mais de 40 pessoas. O grupo embarcaria nesta 4ª feira, mas a viagem foi cancelada. Cada turista desembolsaria R$ 20 mil. O custo total chegaria a R$ 1 milhão.

"O terrestre a gente vai reembolsar agora, mas o aéreo, a gente depende das companhias. Se essa guerra se estender irá custar a vida da empresa", afirma Lucas.

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