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Pesquisa revela valorização do mercado imobiliário no interior de São Paulo

Levantamento indicou que o metro quadrado, no interior paulista, aumentou mais do que o dobro do registrado em imóveis na capital

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De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, a ABRAINC, que analisou diversas cidades paulistas nos últimos 12 meses, o interior registrou um aumento médio de 14,3% no preço do metro quadrado dos imóveis, enquanto na capital a alta foi de 6%. Quando analisadas outras capitais brasileiras, Goiânia (13%), Fortaleza (9%), Curitiba (7%), Salvador (6%) são as que tiveram os maiores registros, mas com aumento ainda inferior ao do interior paulista.

Segundo especialistas, essa valorização é resultado de um novo comportamento provocado pelo período da pandemia de Covid-19, quando diversas pessoas decidiram migrar ao interior em busca de qualidade de vida e segurança, além de menores custos. O home office e o trabalho híbrido facilitaram a opção. Outros estados como Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais também estão passando pelo mesmo fenômeno.

Em entrevista ao SBT Brasil, Jonata Triboli, especialista em mercado imobiliário, explicou essa tendência: "Uma pessoa que ganha 2 mil reais, 3 mil reais, na capital, e ganha esse mesmo valor, mas mora em uma cidade do interior, tem uma qualidade de vida muito maior". Triboli também salientou que estes municípios têm boa estrutura urbana e também facilidade de acesso, com rodovias que levam até as capitais. 

Tiago Oliveira, perito avaliador imobiliário, analisa que a oferta de imóveis não acompanhou a demanda dos últimos anos, o que também elevou o preço do metro quadrado. Segundo ele, a variedade de imóveis disponíveis, com plantas interessantes e valores atrativos, evaporaram e isso gerou: "Aquela velha máxima de procura e oferta, que naturalmente acabou inflacionando muito os imóveis na região", diz Oliveira.

Para a economista Marcia Cristina de Oliveira Almeida, que após uma vida inteira morando na maior metrópole do país, decidiu viver em Jundiaí, a cerca de 50 quilômetros de São Paulo, a escolha foi a melhor possível para garantir a qualidade de vida da família. Ela conta que pode caminhar à noite e o filho pode brincar pela rua, sem preocupação com a violência dos grandes centros urbanos.

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