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Brasil

Condomínios adotam serviços de inteligência artificial para ter segurança

Sistema é "treinado" para aprender rotina e dinâmica de moradores

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Câmera de monitoramento instalada em teto de imóvel, em canto próximo de luminárias e abertura de porta de tela
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De janeiro a julho de 2023 foram registrados mais de 1,7 mil assaltos a condomínios no estado de São Paulo. É uma média de oito por dia, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Diante do cenário, serviços que contam com inteligência artificial para ter mais segurança são adotados por síndicos e moradores. 

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Em um dos casos, se o porteiro ou o zelador não percebem a ação de criminosos, o algoritmo dá o alerta e chama a polícia. O sistema vai além das câmeras de monitoramento, com um software que detecta e analisa situações atípicas. 

Mas, antes de entrar em ação, a inteligência artificial precisa aprender a rotina e a dinâmica dos moradores e trabalhadores do condomínio. São 30 dias de análise para o sistema identificar quantas pessoas passam na calçada, quanto tempo um carro leva para entrar na garagem, além do reconhecimento facial. Quanto mais informações, mais seguro o sistema fica.  

Porém, os próprios desenvolvedores consideram que a ferramenta é um "apoio", com o olho e a mente humanas ainda indispensáveis para entender o contexto dos acontecimentos; a inteligência artificial pode ter falhas. 

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