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Brasil

Advogado de Mauro Cid procura relatora da CPMI do 8/1 e gabinete acende alerta

A previsão é que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro volte a depor na comissão até o início de outubro

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A ordem no gabinete da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) é orientar o advogado César Bittencourt a encaminhar ofício formalizando pedido de audiência com a parlamentar. Isso porque nos últimos dias o responsável pela defesa do tenente-coronel Mauro Cid mandou mensagens, telefonou para o gabinete e para a própria senadora.

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Como a parlamentar é o principal alvo de deputados e senadores ligados a Bolsonaro, os assessores querem evitar que qualquer agenda com depoentes ou suas defesas virem munição para os adversários. 

Durante esta 3ª feira (19.set), o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, acusou a parlamentar de já ter antecipado que Jair Bolsonaro será indiciado. 

A relatora tem dito que as informações a que a CPMI teve acesso até o momento mostram que o ex-presidente incentivou a manutenção dos acampamentos em frente às unidades do Exército espalhadas pelo país e que não condenou atos como a destruição em Brasília, no dia 12 de dezembro, data da diplomação de Lula e Alckmin como presidente e vice-presidente eleitos.  

Mauro Cid foi convocado para depor na CPMI em julho, no entanto, no primeiro depoimento o militar usou uma liminar do STF para ficar em silêncio. A expectativa é de que na segunda oitiva o ex-braço-direito de Bolsonaro resolva falar. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo para colaboração premiada de Mauro Cid. Ele é o pivô de vários inquéritos da Polícia Federal (PF), entre eles, a apuração sobre um suposto esquema de venda ilegal de itens de luxo da presidência da República e também no inquérito que apura o planejamento de uma possível tentativa de golpe de estado. 

A senadora Eliziane Gama defende uma acareação entre Mauro Cid e o ex-presidente, porque a base governista na CPMI sustenta que o dinheiro para venda dos itens de luxo da presidência foi usado para bancar golpistas que não aceitaram o resultado das eleições do ano passado. No entanto, o requerimento que pede que Cid e Bolsonaro fiquem frente a frente não deve ser aprovado na comissão.
 

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