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Brasil

De Olho Nos Olhinhos: campanha alerta para tumor que atinge crianças

A iniciativa alerta sobre a importância do diagnóstico preventivo do retinoblastoma

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Logo da Campanha ''De Olho Nos Olhinhos (Divulgação)
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A campanha "De Olhos Nos Olhinhos" está na segunda edição e acontece neste final de semana em capitais de nove estados do país. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), há entre 200 a 250 casos novos de retinoblastoma por ano no Brasil. No mundo, são cerca de 8 mil. A grande preocupação é o diagnóstico tardio.

A filha do casal Tiago Leifert e Daiana Garbin, Lua, hoje com quase 3 anos, foi diagnosticada com retinoblastoma quando tinha 11 meses e ainda está em tratamento. A descoberta veio quando a doença já estava em estágio avançado. O casal nunca tinha ouvido falar sobre a doença e, por isso, criaram a ação que busca orientar os pais sobre como descobrir e começar o tratamento o mais cedo possível.

"O retinoblastoma é traiçoeiro, ele faz de tudo para se esconder e a criança acaba se adaptando e mesmo com o tumor ela vai enxergar de lado e é difícil detectar", alerta Leifert. "É um exercício de atenção dos pais, da tia da escola, de todo mundo para ver os sinais e sintomas".

O Presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Cristiano Caixeta Umbelino, diz que os pais devem prestar atenção em movimentos involuntários dos olhos, um reflexo branco, o chamado olho de gato, e também o estrabismo, que são os primeiros sinais. "O diagnóstico precoce é fundamental, se você instituir o tratamento correto a chance de cura passa de 95%", diz.  

Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento, assistência, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.

A campanha já ajudou a descobrir mais de vinte novos casos da doença. Daiana Garbin lembra que as crianças geralmente só vão ao oftalmologista na idade escolar, encaminhadas pela professora. "Nesse momento pode estar crescendo um tumor no olhinho de uma criança e a mãe e o pai não têm a menor ideia", diz a jornalista.

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