Padilha diz que mudança no 1º escalão é para reforçar o time
Em SP para agenda com entidades sociais, o ministro disse que Lula vai conversar olho no olho para decidir
Guto Abranches
O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, cumpriu agenda em São Paulo na manhã deste sábado. Representando o Conselhão do governo federal, ele teve encontros com lideranças de núcleos de moradores de áreas como Heliópolis e região. No foco as perspectivas de avanços em políticas públicas para as periferias e encontros com prefeitos do Consórcio de Desenvolvimento das Regiões Sul e Sudoeste do Estado de São Paulo (Condersul).
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Depois de listar as realizações do governo com vistas ao bem estar social no primeiro semestre - como o aumento do salário-mínimo e a definição da estratégia para reajuste continuado no governo Lula -, ele respondeu a perguntas sobre questões de âmbito nacional. Um dos temas tratados foi a reformulação ministerial: partidos têm reivindicado posições de protagonismo no primeiro escalão, em troca de apoio aos pleitos do executivo.
"Estamos naquela etapa em que certamente o presidente Lula vai conduzir no retorno [da viagem à África] uma decisão que ele já tomou de acolher o pedido de duas bancadas federais para indicar parlamentares para compor o ministério. Isso é uma ação pra reforçar o nosso time para o segundo semestre. O presidente faz questão de conversar olho no olho, é bem possível que a gente possa acelerar isso pra que a gente possa reforçar aí o ministério no segundo semestre" - Alexandre Padilha, Min. Rels. Institucionais
Reforma Tributária
Padilha também se mostrou otimista em relação ao andamento da reforma tributária: " Na terça-feira tem uma audiência pública que envolve todos os governadores e governadoras e estamos muito otimistas com o trabalho do Senado Federal e a meta do governo, que é também a meta do Senado e da Câmara, é concluir até o final do ano a aprovação da reforma tributária no país, simplificando impostos, reduzindo a quantidade de impostos no país, melhorando a vida de quem quer investir, de quem quer gerar emprego e renda no nosso país", completou.
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