Ampolas de urânio desaparecem de prédio da INB, em Resende (RJ)
Tubos eram de amostras de cilindros usados na fabricação de combustíveis das usinas nucleares de Angra
Duas ampolas de urânio enriquecido desapareceram das dependências da INB, Indústrias Nucleares do Brasil, em julho deste ano. A informação foi confirmada pela estatal nesta 5ª feira (17.ago).
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Os tubos sumiram após uma transferência interna na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. Eles eram amostras testemunho, com cerca de 8 gramas cada, de cilindros de urânio usados na fabricação dos combustíveis das usinas nucleares de Angra dos Reis.
De acordo com a INB, "a liberação parcial ou total do conteúdo dos dois tubos não acarreta danos à saúde de um indivíduo do público em geral ou de um indivíduo ocupacionalmente exposto".
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi comunicada após uma segunda contagem da estatal confirmar o desaparecimento das ampolas. Segundo a CNEN, foram realizadas buscas no interior da Fábrica, nas áreas supervisionadas e controladas, escritórios e no trajeto feito no dia da transferência.
Com o esgotamento das possibilidades e sem encontrar o material, a INB acionou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal. De acordo com a PF, diligências vão ser feitas "para apurar as circunstâncias do fato e identificar eventuais responsáveis".
O GSI foi procurado pelo SBT News, mas não respondeu aos nossos questionamentos.
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