Polícia pede prisão do irmão de homem que atirou em soldado da Rota no Guarujá
Alvo é último suspeito de ter participado da morte de Patrick Bastos Reis
A Polícia Civil pediu a prisão do último suspeito de participar da morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, baleado quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá, no último dia 27. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o suspeito é irmão do homem apontado como autor do disparo.
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O pedido de prisão acontece em meio à Operação Escudo da Polícia Militar, deflagrada em resposta à morte de Reis. A ação já resultou na prisão de 35 criminosos e na morte de 14 pessoas, o que vem gerando críticas ao governo paulista. Moradores acusam as forças de abuso policial e tortura. As denúncias, no entanto, foram negadas por Derrite.
"Desmistificando algumas narrativas, que não passam de narrativas, dizendo 'olha, o indivíduo foi torturado'. Todos os exames até agora realizados pelo Instituto Médico Legal não apontaram qualquer singelo hematoma, muito menos sinal de tortura dos indivíduos que trocaram tiros com os policiais", disse o secretário de Segurança Pública.
Apesar do autor do tiro que matou Reis já estar preso, a Operação Escuto deve continuar no Guarujá por no mínimo 30 dias. Em justificativa, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu que a ação é uma "guerra contra o narcotráfico".
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"A polícia não quer o confronto, isso não interessa para ninguém. Quando você faz uma asfixia em um local, você tem uma reação. Isso significa que a operação está gerando incômodo, que está prejudicando o 'business'. Nós não queremos o combate, mas também não vamos nos curvar ao crime", disse Tarcísio.